Nos consultórios, cada vez mais mulheres têm recorrido as tecnologias não invasivas para tratar flacidez, ressecamento, infecções recorrentes e até a perda de sensibilidade. A Dra. Patricia destaca:
— Podemos usar um laser de CO2, um ultrassom microfocado ou uma radiofrequência. A tecnologia é escolhida de acordo com a queixa daquela paciente, mas sempre na tentativa de regenerar, de recuperar aquele tecido, melhorar a sensibilidade ao orgasmo e tratar toda a pele da região. Em pacientes com queixas de infecção de repetição, conseguimos atuar nesse tecido melhorando a imunidade local.
Para além das cirurgias, novos recursos também vêm sendo utilizados para tratar gordura localizada, perda urinária e frouxidão. A ginecologista Daniella Curi cita o uso do ultrassom microfocado MEGADERME G:
— Ele foi desenvolvido para o tratamento do canal vaginal e pode ser usado também para tratar gordura e flacidez.
Segundo a especialista, o equipamento conta com ponteiras específicas que atuam tanto na parte externa quanto interna da região íntima, estimulando o colágeno e promovendo a contração dos tecidos. Isso auxilia na melhora da firmeza vaginal e na prevenção de perdas urinárias.
— O ultrassom microfocado vai na profundidade que selecionamos de acordo com o cartucho e atinge camadas do canal vaginal, onde estimula o colágeno e promove uma contração desse canal. É por isso que ele ajuda na melhora da frouxidão vaginal e também age sustentando melhor a uretra, que está logo acima do canal vaginal.
Também é possível aplicá-lo nos grandes lábios para tratar flacidez ou no monte pubiano para reduzir o volume da gordura localizada.