A primeira das tecnologias é Evolla MP, uma ponteira de radiofrequência monopolar que aquece tecidos profundos estimulando a produção de colágeno. “Por não possuir agulhas, ela é ideal para pacientes que não querem ter downtime ou tem medo de agulhas. Pode tratar flacidez leve a moderada, melhorar a textura da pele e ser realizada em qualquer fototipo. Outra indicação é após o facelift cirúrgico para melhorar os resultados da técnica”, destaca Daniella.
Outra possibilidade de tratamento é Evolla RF, uma radiofrequência microagulhada e fracionada que conta com sistema de vácuo para atenuação da dor e melhora do acoplamento da ponteira. “Ela apresenta agulhas que emitem calor até 3,5mm de profundidade, causando coagulação do tecido e estímulo de colágeno. É interessante para tratamento capilar, mas também podemos usar para estrias, cicatriz de acne, melasma e estímulo de colágeno em geral. Ela tem um pequeno downtime e pode fazer hematomas”, comenta.
Já a radiofrequência multilayer Evolla XL atinge até 9mm de profundidade e, segundo a médica, é ideal para o tratamento do rosto redondo, papada, além de gordura localizada facial e corporal, celulite, flacidez facial e corporal. “Ela tem downtime, pode fazer hematomas e tem agulhas”, explica.
“Os disparos multicamadas despejam energia nas camadas gordurosas causando morte dos adipócitos (células de gordura) e consequentemente redução das medidas, além de promover a retração tecidual, causando um efeito de compressão do tecido mole ao redor das camadas gordurosas reduzindo ainda mais as medidas”, destaca Daniella.
“As principais diferenças são profundidade e halo de aquecimento, a Multilayer consegue atingir os tecidos mais profundamente e também trata até três profundidades em um único disparo, enquanto a RF fracionada chega até 3,5mm”, diz.
A médica ainda explica que as três tecnologias podem ser combinadas, trazendo resultados mais interessantes, principalmente quando se quer diminuir volume facial ou tratar a superfície da pele, como na cicatriz de acne ou melasma, por exemplo. “Evolla é praticamente indolor, sente-se apenas um discreto aquecimento da pele. Em média são realizadas três sessões, mas depende muito de cada caso. Os intervalos são mensais”, finaliza a dermatologista..