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As tatuagens são cada vez mais comuns, sendo difícil encontrar alguém que não tenha pelo menos um pequeno desenho escondido pelo corpo. Vale a pena remover?

Vale a pena remover uma tatuagem?

Conheça formas de lidar com o arrependimento!
As tatuagens são cada vez mais comuns, sendo difícil encontrar alguém que não tenha pelo menos um pequeno desenho escondido pelo corpo. Aliás, há quem diga que a prática é “viciante”: após a primeira arte ser feita, fica difícil resistir à vontade de fazer outras! Brincadeiras à parte, o mercado de tatuagens cresce cerca de 25% ao ano conforme dados divulgados pelo Sebrae, e permaneceu em alta mesmo com a pandemia. As buscas no Google pelo termo “primeira tatuagem” aumentaram no ano passado, justificando, assim, a alta procura pelo serviço. Mas com o passar dos tempos, olhar para as marcas no corpo pode trazer um sentimento bastante indesejado: o arrependimento. Seja pelo impulso na hora de tatuar ou simplesmente por aquele desenho não fazer mais sentido com a sua vida atual, pode bater aquela vontade de voltar no tempo.

Foto: Acervo LMG

A causa do arrependimento

Na maioria das vezes, a pessoa se arrepende do desenho devido ao significado atribuído a ele ou por remeter a algum momento específico de sua vida. Quando esses dois possíveis motivos deixam de fazer sentido, é normal querer retirar a tatuagem do corpo, para esquecer daquilo.
Mas será que isso é mesmo necessário? Em alguns casos, pensar melhor e refletir sobre a decisão pode ser fundamental para entender que aquele registro fez parte de sua história e deve ficar ali, recordando algo que um dia foi bom.

No entanto, esse exercício de reflexão não terá o mesmo resultado para todos, visto que depende muito das particularidades de cada um. Então, se a escolha final for se livrar da tattoo, vá em frente! Embora a máquina do tempo ainda não tenha sido inventada, existem recursos suficientes para resolver essa questão, que vão desde procedimentos estéticos para a remoção permanente da arte até mudar o desenho, ressignificando-o. Entenda mais!

Quando vale a pena fazer a remoção?

Com tantos avanços, tornou-se bem mais fácil, prático e pouco dolorido remover uma arte permanente do corpo. Para esclarecer as principais dúvidas sobre a técnica, conversamos com a dermatologista Letícia Bortolini. Confira!

Alto Astral: Como funciona o processo de remoção da tatuagem?

Letícia Bortolini: Através do laser Pico Ultra 300, uma tecnologia ultrarrápida, a cor, seja qual for, é fragmentada em pedaços muito pequenos, facilitando sua eliminação. O alvo do laser é apenas o pigmento, então o procedimento é mais suave e não tem tempo de recuperação, ou seja, o paciente pode voltar imediatamente às atividades normais. Até mesmo tatuagens pré-tratadas e de difícil remoção podem ser eliminadas.

AA: Como são as sessões?

LB: Cada sessão dura entre 10 e 20 minutos, dependendo da superfície a ser tratada e do tamanho da tatuagem. Desde a primeira já é possível notar algum resultado. Mas as tatuagens mais coloridas e maiores precisarão de mais sessões para garantir uma eliminação adequada. Geralmente, são feitas entre 6 e 10 consultas com intervalos mensais, porém, vale lembrar que cada caso apresentará um grau de dificuldade diferente, estipulando um prazo individual.

AA: O procedimento causa dor?

LB: Sim. Assim como para fazer a tatuagem, a técnica é dolorida, mas aplicamos anestesia injetável, a qual melhora o conforto do paciente.

AA: A remoção deixará alguma cicatriz?

LB: Não. É muito incomum que o paciente fique com uma cicatriz na região, a menos que ela já existisse antes da tatuagem. Nesses casos, entretanto, após o procedimento, aplicamos uma espessa camada de pomada cicatrizante na área tratada e o paciente deve seguir algumas recomendações, como: evitar saunas, piscina e banheiras; após 48 horas, a área pode ser molhada, mas não deve ser esfregada, sempre usando sabonete neutro. A preocupação mais importante é não expor a área ao sol e, após a cicatrização, usar sempre protetor solar na região para não manchar.

Lembre-se que é fundamental conversar com um médico dermatologista antes de realizar qualquer intervenção para receber orientações corretas e evitar prejuízos à saúde!

Fonte: Letícia Bortolini, dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD).

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